Paixão.

Algumas respostas para determinadas questões são difíceis de achar. Ás vezes somente pessoas que possuem o mesmo perfil e ideal, conseguem responder. Seguem algumas dessas intrigantes perguntas: O que leva uma pessoa, após conseguir tudo na sua vida profissional e financeira, a continuar se arriscando em encerrar sua carreira de forma exacrada? Por que não se aposentar como um vencedor e herói? A resposta é: Paixão pelo que faz. E a pessoa a que me refiro tem nome: Ronaldo Luiz Nazário, mais conhecido por “Ronaldo – O fenômeno”. Por si só, todo jogador de futebol que consegue se profissionalizar já pode ser considerado um vencedor, visto que, a grande maioria vem de lar pobre, e além de ter que conviver com o preconceito inicial da família e da sociedade, enfrentam dificuldades até para chegar ao local do treino. É certo que apenas um pequeno percentual consegue chegar ao sucesso. Mas, em todas as profissões acontece o mesmo. Somente os melhores e os apaixonados pelo que fazem conseguem vencer. 

Dizem que para todo famoso, a vida pública é uma extensão da privada. Dá até para ser fazer um “trocadilho” na frase. E Ronaldo por várias vezes teve o seu espaço invadido, e conseguiu dar a volta por cima em todas. Mas, é justamente essa exposição excessiva a que todo astro tem que carregar para o resto da vida, que vem novamente a questão: Por que continuar se expondo e arriscando uma vida profissional já consagrada? Novamente a resposta está no título do artigo. E para completar, pessoas vencedoras estão sempre em busca de desafios, mesmo que para isso, precise arriscar sua reputação profissional. O “fenômeno” possui um extenso currículo de campeão. É o maior artilheiro de todas as copas do mundo, é bi-campeão mundial e foi por três vezes o melhor jogador do mundo eleito pela Fifa. Somente para citar alguns. 

As famosas “voltas por cima” que ilustram todas as biografias dos vencedores, não poderiam faltar na vida de Ronaldo. Conseguiu superar por duas vezes sérias contusões, que na pele de qualquer mortal, seria provavelmente um abandono a profissão. Não, se lembrarmos que muitos empresários de sucesso, já “quebraram” algumas vezes na vida. A persistência e coragem fazem parte do perfil desses campeões. E o craque, vive hoje a sua volta ao futebol. O “gordo” tem calado muita gente que se incomodam com as pessoas que chegam ao topo. Até eu questionei o porquê de tanto risco, após uma carreira de glórias. Novamente, a resposta que encontrei está no título do artigo: Paixão. E para completar, sorte e oportunismo têm lhe acompanhado. A bola parece procurar o seu pé, para ir de encontro ao gol. Dizem que na vida, para vencer é necessário ter competência e sorte. A grande verdade, é que a sorte costuma acompanhar os competentes. Vou mais além: “Tente fazer algo na vida que você ama de paixão, e você nunca mais terá trabalho”. Agora entendemos porque Ronaldo retornou ao futebol. Ele continua a praticar seu hobby. O sucesso financeiro é só uma conseqüência.

Autor Carlos Eduardo Oshiro

Continue lendo;

NanoBlogs: A Blogosfera é nossa!

Finalmente chegou a vez dos blogs pequenos aparecem, como vocês sabem existe milhares de blogs na blosfera, de acordo com alguns sites de pesquisa internacional, são criado cerca de 150 mil blogs por dia, muito não? Existem muitos blogs e está ficando cada vez mais difícil os pequenos ou recentemente criados aparecem.


Feed RSS do The Revolutions


Com isso, o blog Blogando & Andando, criou um excelente projeto, que recentemente está revolucionando os blogsfera. O Projeto do Nanoblogs é da oportunidade para os Blogs Nanicos atingirem a marca de 1000 visitas diárias. Na matéria do Blogando e Andando aqui, você aprende mais como ser um novo NanoBlogs e a saber mais sobre o excelente projeto.

Prazer, somos um novo NanoBlogs. :)

Continue lendo;

The Revolutions Entrevista: Emerson Leandro

__________________
Wellington Holanda/Erlandes Júnior




“Barack Obama é promissor, mesmo. Homem do povo, como todos nós, teve infância difícil, sofreu o preconceito que era e até hoje é muito forte nos Estados Unidos por ser negro, teve uma adolescência normal, trabalhou duro. É como nosso Lula, só que mais qualificado pelo simples fato do investimento em educação na terra do Tio Sam ser melhor. “





Na estréia do quadro de entrevista, a Equipe do The Revolutions entrevista o jovem Emerson Leandro, 17 anos, atualmente estudante e Colunista no GiiBlog e Fábrica de Heróis, tendo em pose um alto nível de opiniões. Emerson também é músico, participante da blogosfera em diversas formas. Na entrevista a seguir, Emerson debate sobre sua Filosofia de vista e precipitantes sobre suas opiniões sobre religião e o atual Governo Brasileiro e Internacional.

The Revolutions: Quem é o Emerson Leandro?

Emerson: Emerson Leandro é só um moleque de 17 anos, com sonhos, ambições e idéias. Participa da blogosfera nas mais variadas formas, é um workaholic preguiçoso, gosta de videogames, leitura e música.

The Revolutions: O que você acha da Política atual no Brasil?

Emerson: Podia dizer que é pão e circo. Mas agora é pão, circo e cachaça.

The Revolutions: Você acha que se o Brasil fosse possuidor de uma organização digna e honesta por parte dos políticos, seriamos um país do primeiro mundo?

Emerson: Digo convicto que essa é a única coisa que nos separa do primeiro mundo. Pois políticos bons investiriam em educação e reformulação cultural. Assim, a maioria "ignorante"(muitas vezes não por opção) saberia tirar o melhor dos nossos milhares de recursos. Brasil é um país riquíssimo, de muita beleza e cultura. Só falta sabermos dar o valor correto e sabermos utilizar isso ao nosso favor. Alguns sabem e o fazem... Mas falta mais gente nessa iniciativa.

The Revolutions: Acredita que a política brasileira entrou em um buraco sem fim?

Emerson: Não, não. Mas tá no fundo do buraco. Nada impossível de reverter. Mas vai levar tempo... E muito esforço coletivo.

The Revolutions: O atual Governo brasileiro, trás boas esperanças pra os eleitores?

Emerson: Olha, essa eu vou responder sinceramente que não tenho idéia. Se trás, eu não sei. Mas só resta a um eleitor procurar sobre seu candidato, votar consciente de que aquele é o certo e, se não for, ter esperança de que qualquer coisa cósmica que se acredite, seja Deus, seja uma epifania espontânea por parte dos políticos, faça com que os ventos soprem em direções mais propícias ao progresso e bem estar da nação. Se bem que, bem no fundo, esses caras nunca vão querer largar a nação toda no lixo, afinal, eles também vão junto com a gente caso isso aconteça. Eu, como cidadão, vou, parcialmente, parafrasear o nosso presidente, em plena expressão das minhas esperanças: "Tem gente que não gosta do meu otimismo, mas eu sou corintiano, católico, brasileiro e ainda sou presidente do país. Como eu poderia não ser otimista?" - Claro, eu não sou o presidente do país.

The Revolutions: Falando sobre a política internacional, você acha que o ciclo de marketing que gerou em volta do atual presidente norte-americano, seja favorável? Acredita que como muitos americanos e até mesmo brasileiros dizem, ele é o novo Messias para a Política Mundial?

Emerson: Messias é uma palavra forte, cara. Barack Obama é promissor, mesmo. Homem do povo, como todos nós, teve infância difícil, sofreu o preconceito que era e até hoje é muito forte nos Estados Unidos por ser negro, teve uma adolescência normal, trabalhou duro. É como nosso Lula, só que mais qualificado pelo simples fato do investimento em educação na terra do Tio Sam ser melhor. Acho-o muito qualificado justamente por isso. Ter visto o inferno que é a vida do proletário, das classes médias e baixas, ter dado sangue, suor e lágrimas junto com muitos trabalhadores e, ainda assim, ter tido a educação para torná-lo capaz de saber administrar as coisas. Acredito que ele poderá fazer muito pelos Estados Unidos e pelo mundo inteiro, mas não sem um sucessor igualmente equilibrado. Daqui a 4 ou 8 anos, veremos se o esforço valeu a pena, com o mandato tomado por um novo candidato. Mas, mesmo otimista, tenho certeza que não será algo que Obama vá fazer de hoje pra ontem. Talvez seja mais fácil transformar água em vinho. Todo mundo sabe, ele, melhor do que ninguém, que será um trabalho árduo. Mas, para um homem que consegue administrar seu tempo gerindo o lar, educando crianças, cuidando da boa forma e saúde, cuidando de plataformas políticas, planejamentos, auditorias e todas as obrigações presidenciais, acho que não será nada impossível de ser feito.


The Revolutions: Indo um pouco pra política antiga, na Alemanha. O que você pensa sobre a Política da Ditadura na Alemanha, designada de Nazismo?

Emerson: Política? Bem... Foi uma coisa estranha. Porque, como é sabido, antes do mandato de Hitler, grande parte das economias alemãs ficava nas mãos de judeus, mas não só. Era uma maioria dentro da minoria endinheirada. Só que o Führer teve a idéia, ou paranóia, de mandar exterminar até judeu que não fez bar mitzvá por falta de grana pra comprar pão. Enfim. A Política girou em torno da loucura de Hitler. O plano foi genial, só que entre a genialidade e a loucura, um dos dois cai. E, quando se é um ditador que comprou briga com todos os países que não fossem dominados pela sua "raça pura", é mais fácil que a loucura vença. Aí o plano todo foi pro lixo. Eu gostaria mais se Hitler tivesse cumprido mais o que falou nos discursos do que feito o que fez.

The Revolutions: Quem foi Adolf Hitler pra você? Foi um Gênio que por partes teve idéias brilhantes, ou foi um Monstro que assombrou a vida dos Judeus?

Emerson: Cara... Adolf Hitler foi um moleque normal, com QI acima da média, que teve uma educação alimentada por ódio já que o seu tutor/mentor era assumidamente anti-semita. Mas, se formos ver a história dele, veremos que até parente judeu ele tinha. Ele era um gênio, mesmo. Em questão de inteligência, era incrível. Mas também teve o lado monstro, o lado louco. E foi essa louca monstruosidade, ou monstruosa loucura, que fez com que toda a genialidade fosse desperdiçada. Afinal, cada novo dia pra ele era uma bênção depois de ter sofrido atentado de generais há quem muito confiava.

The Revolutions: O Israel comente ataque contra povos praticamente indefesos. A existência de Israel só gerou ódio, conflitos, guerras, mortes, mortes, mortes e mortes. Pra você, Israel deveria existir?

Emerson: Ó, isso é uma coisa realmente relativa. Israel, como estado político, deveria sim continuar existindo. Mas ataques assim deveriam ser abolidos. Eu, sinceramente, me perdi nesse assunto nos últimos tempos. Sabia que existia guerra entre judeus e islâmicos pela posse de Israel, e isso causava as guerras e toda a merda que acontecia por lá. Mas agora que o próprio Estado está atacando, e eu já não sei quem está no comando, sugiro somente que seja reformulada a liderança. Mas Israel já é um estado político, não deveria ser extinguido, a menos que não haja mais outra maneira. Aí, é Enola Gay neles! - (risos)


The Revolutions: Há duas explicações, não necessariamente excludentes, para o antiamericanismo dos muçulmanos. A primeira é que esse sentimento decorre de um ódio religioso à modernidade, simbolizada pelos Estados Unidos. A outra que ele é resultado de ações políticas concretas dos americanos no Oriente Médio. Qual delas o senhor acha a mais determinante?

Emerson: Ambas. Como diz o ditado, chulo mas verdadeiro, "o que é um peido pra quem tá cagado?". Se os americanos não tivessem feito nada contra o Oriente Médio, mesmo assim os mulçumanos do oriente(veja bem: do oriente) continuariam a ter ódio da modernidade e progresso que representa os EUA. Por outro lado, o ódio continuaria mesmo se os Estados Unidos fosse um país mais conservador, mas tivesse ido explorar o petróleo, a custa de vidas, no oriente, só, por exemplo. Falei de mulçumanos do oriente, sim, porque conheço mulçumanos e não existe, por parte dos que conheço e que residem no Brasil, nenhum problema com a modernização do mundo e da renovação de alguns conceitos. Só que eles guardam os mais conservadores para si.

The Revolutions: Saindo do assunto político e entrando na Filosofia. O que é a Filosofia pra você?

Emerson: Do grego, filos = gostar, sofia = saber. Gosto pelo saber. Acho que isso é auto-explicativo.

The Revolutions: Qual é a importância da Filosofia na sua vida, seja ela na Música, na Arte ou na Política?

Emerson: Bom... A filosofia é o que nos leva a questionar valores, crenças, em busca de uma sociedade melhor, em busca de progresso. Na música, ela se expressa através das letras, que mostram diferentes correntes ideológicas e leva ao ouvindo uma mensagem com novas idéias, boas ou ruins, dependendo de quem ouve, para o futuro da sociedade. O mesmo se faz na arte, porém, através de desenhos, tirinhas, esculturas, pinturas... Aliás, música também é arte e arte nada mais é que a exteriorização do interior do artista, a mais pura expressão de seus sentimentos, pensamentos, anseios, medos, dúvidas, questionamentos, posições políticas... E, falando em política, talvez seja onde mais precisamente a filosofia deveria agir. Pois os políticos que cuidam do desenvolvimento da sociedade em que vivemos e é de profunda importância que estejam sempre questionando falhas, problemas, fraudes e procurando soluções.

The Revolutions: Quem você consideraria a pessoa mais sábia da história da humanidade e por quê?

Emerson: A pessoa? Jesus Cristo. Podem não acreditar que ele existiu como mega entidade divina, mas ele mudou o curso da história. Foi um homem político, um homem religioso, pregava seus ideais, adquiriu seguidores e aceitou morrer como os piores bandidos da época morriam, em prol desses ideais. Ideais aos quais eu dou muito valor. O mundo precisa muito de mais união e fraternidade entre os povos.

The Revolutions: Você acredita em Deus? Por quê? É adepto a alguma religião?

Emerson: Essa é uma questão de resposta fácil, mas não sei porque o ar que chegou em mim me deixou um pouco desconfortável. Mas vamos lá. Sim, acredito muito em Deus. Por quê? Bem... Eu acho impossível que toda a existência se limite a uns 80 anos de reações químicas e tudo vá pro saco, assim como que todo um universo, com seres vivos, leis próprias, tudo tão minuciosamente arquitetado tenha vindo de mera coincidência... Se for, então é capaz de coincidência ser outro nome pra Deus. Sou católico, mas não tenho problemas com quem seja de qualquer outra religião porque eu creio, mas nunca poderei afirmar que minhas crenças estão certas e a porra toda. Pensa só, eu morro e me encontro com Brahma, Shiva e Krishna me cobrando satisfações!- (risos)

The Revolutions: O que você espera para o futuro do Cristianismo, até o fim deste século?

Emerson: Outra pergunta sobre minhas crenças religiosas, novamente me trazem um ar um pouco mais tenso. Mas não espero muito não, ó. O Cristianismo representa um terço da crença mundial e não creio que vá acabar tão rapidamente. Talvez o catolicismo perca uma parte maior dos fieis para igrejas cristãs protestantes. De qualquer forma, ainda temos mais 91 anos pela frente pra discutir o futuro do Cristianismo até o fim do século. Se acabar como religião institucionalizada, ao meu ver, terá prós e contras. Só sei que eu continuarei com meus Ideais e crenças em meu interior. O resto é o resto.

The Revolutions: Bom Emerson, toda a Equipe do The Revolutions só tem a agradecer a sua entrevista na estréia do nosso novo quadro. Deixamos esse espaço aberto pra você deixa uma mensagem pra todos os leitores do nosso blog, obrigado.

Emerson: Minha mensagem a todos os leitores é simples: Aproveitem bem a vida, as pessoas que lhe rodeiam, diga sempre o que sente e não reprima nada. Procura ser consciente nas suas escolhas, pessoais ou públicas(política entra aqui), para não querer voltar atrás. E faça isso não por uma necessidade absurda de ser conscientes, ou porque a sociedade te cobra, mas como um gestos de consideração consigo mesmo e com quem você ama e só quer o melhor. Afinal, vivemos numa sociedade emergente e, a menos que façamos algo para melhorá-la, dificilmente os problemas externos relacionados a ela se resolverão. É isso aí. Aliás, eu que agradeço o espaço pra falar um pouco das minhas idéias, mesmo ainda sendo "underground" ou "outsider" na blogosfera, em meio a tantos blogs bons e grandes.

______________________

Download da entrevista:

The Revolution Entrevista: Emerson Leandro

Continue lendo;

John McDowell: Mente e mundo


Para a filosofia moderna, é difícil traçar um quadro satisfatório do lugar que as mentes ocupam no mundo. Este livro de McDowell é admirável, não apenas pela penetração que demonstra e pela iluminação que oferece, mas também pela profunda sensibilidade que tem para com a história do pensamento em geral, e da filosofia em particular, desde a Antigüidade até os dias de hoje.Oferece uma abordagem das fontes intelectuais mais profundas dos problemas constitutivos da filosofia 'moderna'. Sutil e penetrante, num estilo sucinto e cheio de elegância, se o livro nem sempre é de leitura fácil, isto se deve à profundidade e à dificuldade dos problemas com os quais o autor se debate, bem como à ambição da tarefa que propôs a si mesmo: redesenhar nossa imaginação filosófica, e nosso sentido do espaço das possibilidades intelectuais. Todos os que chegam ao final do livro têm a sensação de que percorreram um território filosófico novo. Velhos problemas recebem um tratamento surpreendente, original e profundo. Vale a pena conhecer o panorama aberto por esta obra.

Continue lendo;

Sem chance para a paz.


No momento em que toda a humanidade, como sempre faz no começo de um ano novo, pede paz, mais uma a grava situação do Oriente Médio volta a preocupar o mundo. Agora, o conflito entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza, já antigo de mais de 60 anos, ameaça perigosamente também envolver outra nações árabes.

Quero desde logo, deixar claro que não tomo partido por nenhum dos lados. Aqui, apenas me reservo o direto de fazer essas observações e comentários sobre um tema tão importante para todos nos e a paz mundial, sem nenhuma pretensão. Na verdade, no segundo especialistas sem questões internacionais, a situação naquela região não cessa de se complicar desde que os palestinos perderam boa oportunidade de faz, como a intransigência do falecido líder Yasser Arafat de um lado também passaram a sabor os chamados Acordos de Oslo. Nesse documento, assinado cerca de 15 anos, que valeu o prêmio Nobel da Paz A Arafat e a Yzhak Rabin, os palestinos reconheciam a existência do Estado de Israel e este aceitava a criação da Autoridade Nacional Palestina.


Após a morte de Arafat, até hoje cercado de mistério, o relacionamento entre os dois lados parecia melhorar com a eleição do moderado Mahmud Abbas. Mais o grupo radial Hamás com base no sul do Líbano decidiu prosseguir com sua guerrilha particular, voltando tudo a estaca zero. E hoje, estamos diante de uma “guerra sem piedades”, como declarou o ministro israelense da Defesa, cujo conflito já matou até agora quase 600 pessoas e feriu mais de 800, entre elas, civis inocentes, mulheres e crianças.

Agora, diante de toda essa estupidez, a pergunta que não quer calar é: Por que não renovar aqueles acordos de 15 anos atrás que tanta esperança de paz trouxeram a áreas, judeus e ao mundo? Até porque, certamente também não interessa aos dois povos viveram em guerra permanente. Só têm a perder. A próspera indústria do turismo, por exemplo, está semi-paralisada. Um, tem grande poder de fogo (que inclui armas nucleares) e a experiência adquirida em 60 anos de luta. E o outro o que pode fazer senão fustigar os colonos israelenses e praticar atentados nas cidades judias?

Aqui, evidentemente, não se discute o direto que Israel tem que defender seu território de toda e qualquer ação militar de grupos terroristas. Porém, a situação fica difícil e se complica, porque, nesse caso, na verdade não combate outro Estado numa guerra convencional, mais sim uma organização criminosa que se abriga entre a população palestina. Afinal, convenhamos, o número crescente de civis mortos não pode justificar uma reação violenta desproporcional contra um bando de fanático. Lançar ataques aéreos e barragens de artilharia contra aldeias e bairros residências em busca de vitória militares é tão absurdo e inaceitável quanto explodir bombas em restaurantes. Além disso, essas ofensivas não têm conseguindo reduzir as agressões dos guerrilheiros de Hamás. Como também estão longe de derrotá-los.

Felizmente, parece que diante de todo esse massacre, o Conselho de Segurança da ONU e a própria comunidade internacional já começaram a exigir o fim dessa guerra tão estúpida quando absurda. Como efeito, das cenas de dezenas de crianças mortas, levada diariamente aos lares através da televisão, chocam e causam indignação à opinião publicar mundial.

No entanto, à parte toda essa violência, o mais lamentável nisso tudo, é saber que 90% dos árabes e judeus são moderados e sempre desejaram a paz em seus povos. Enquanto os fundamentalistas como o Hezbollach, o Hamás e os falcões de Isral representam no máximo 10% da população. Mas é exatamente essa minoria de fanáticos que pode nos levar de uma hora pra outra a um caminho sem volta, mandando tudo pelos ares.

O certo é que o mundo civilizado não pode mais conviver com uma guerra de mais de 60 anos, nos e que hoje, em razão de presença de armas nucleares na região, representa série e permanente ameaça a todos os países e à própria humanidade.


Continue lendo;

Iron Maiden: A espera acabou.


No final dos anos 70, Steve Harris formava uma banda com alguns amigos próximos, com o objetivo de passar o tempo fazendo um som. Era criado o Iron Maiden. Mal sabia Steve que aquela sua banda, anos depois, se tornaria uma das mais influentes no mundo do rock n’ roll. Provavelmente você já deve ter ouvido falar neles, afinal são vários discos lançados e milhares de cópias vendidas em todo o mundo. Sucessos como The Trooper, Running Free, Iron Maiden, Fear of the Dark e a épica The Number of the Beast. Tenho certeza que você já deve ter visto várias pessoas com camisetas do Iron Maiden, que sempre leva a clássica caveira que aparece em todas as capas de discos da banda.

O grande feito dos caras foi se sustentar por mais de 30 anos como uma grande banda, sempre mantendo a mesma roupagem em suas músicas: solos de guitarra inconfundíveis, um baixo expressivo e bateria explosiva sempre foram marcas registradas do Iron Maiden. Obviamente, isso se deve aos ótimos músicos que a banda possui e já possuiu.

Em toda sua história a banda já teve inúmeros músicos, desde a sua formação inicial até hoje, todos eles com muita qualidade profissional. Não é a toa que conquistaram milhões de fãs pelo o mundo a fora.

Aliás, se tem outro feito que devemos citar da Banda, foi dar vida a essa caveira, chamada Eddie. Sinceramente, não imagino Iron Maiden sem o Eddie em suas capas.

O Iron Maiden sempre foi uma banda para seus fãs e sempre teve compromisso com os mesmos. Embora as emissoras de rádio e TV não desse boa divulgação aos seus trabalhos, a banda sempre teve seus sucessos na ponta da língua do publico que, apaixonado, sempre esteve disposto a gritar nos shows.

O tempo passou e Iron Maiden continua com a mesma energia de sempre, prontos para mais um desafio. Afinal o que seria do Heavy Metal sem o Iron Maiden? Que me desculpem os fãs de quaisquer tipos de banda pelo mundo, mas, para mim e todos os fãs de Iron Maiden, essa é a melhor banda do mundo.

Só pra lembrar, no ano de 2009 o Iron terá uma turnê pelo Brasil. E a minha cidade será a primeira a receber depois de três décadas de espera. o/


Texto de: Rafael Sena e Wellington Holanda
Edição Geral de: Emerson Leandro

Continue lendo;

Black Metal: Sentimento ou Ideologia?


Em primeiro lugar, gostaria de frisar que essa questão é muito pertinente, sobretudo, em face de maneira simplista de como o Black Metal vem sendo concebido na Internet e em outros meios. O que vemos hoje é uma série de equívocos culturais e ideológicos difundidos por pessoas que, obviamente, não se preocupam em desvelar aquilo que pretensamente dizem que cultuam. Basta observar o conteúdo dos “recados” deixados nos Orkuts; frases do tipo: “Que Satanás ilumine teus caminhos”, “Satanás te abençoe”, “Satanás te ama”. Frases como essas denotam, por sua estrutura, que seus autores continuam atrelados a ideologia judaico-cristã e nem se dão conta disso, pois para eles o importante é ser satanista, pois é isso que está na moda e o honroso Black Metal apenas seria uma extensão desse modismo. Observando esse fato, a impressão que temos é de que Satanás tornou-se um “ente” tão benéfico quanto o Nazareno digno de ser louvado por seu amor, bondade e piedade eterna.
Em segundo, gostaria de dizer que o Black Metal é arte, uma arte desvirtuadora, mas ainda assim arte, e como toda forma de expressão artística não é neutra de concepções ideológicas, e nem poderia de deixar de sê-la, uma vez que ele se embasa em diferentes concepções culturais e filosóficas. No entanto, no que concerne a arte (música), a primeira coisa que nos chama a atenção não é seu aspecto interno (ideologia), mais sim seus aspectos exteriores tais como: arranjo musical, atmosfera, sincronia etc. Aspectos estes que estão intrinsecamente relacionados à emoção. Assim, quando ouvimos uma determinada música e dela gostamos sem atentar para os seus aspectos internos (primeiro contato), significa que estamos interagindo com ela, portanto a questão ideológica torna-se secundária. E somente a partir de sucessivas apreciações de uma determinada música que os aspectos internos (ideologia) e externos (desencadeadores de emotividade) se complementem, contudo não se tornam indissociáveis.
Texto produzido com o intuito de mostrar o que realmente é o Black Metal para todos os leitores do Blog The Revolutions. Obrigado.

Texto de Spectrum Hagen
Edição Geral de Helielson Marcondes e Wellington Holanda

Continue lendo;