Black Metal: Sentimento ou Ideologia?


Em primeiro lugar, gostaria de frisar que essa questão é muito pertinente, sobretudo, em face de maneira simplista de como o Black Metal vem sendo concebido na Internet e em outros meios. O que vemos hoje é uma série de equívocos culturais e ideológicos difundidos por pessoas que, obviamente, não se preocupam em desvelar aquilo que pretensamente dizem que cultuam. Basta observar o conteúdo dos “recados” deixados nos Orkuts; frases do tipo: “Que Satanás ilumine teus caminhos”, “Satanás te abençoe”, “Satanás te ama”. Frases como essas denotam, por sua estrutura, que seus autores continuam atrelados a ideologia judaico-cristã e nem se dão conta disso, pois para eles o importante é ser satanista, pois é isso que está na moda e o honroso Black Metal apenas seria uma extensão desse modismo. Observando esse fato, a impressão que temos é de que Satanás tornou-se um “ente” tão benéfico quanto o Nazareno digno de ser louvado por seu amor, bondade e piedade eterna.
Em segundo, gostaria de dizer que o Black Metal é arte, uma arte desvirtuadora, mas ainda assim arte, e como toda forma de expressão artística não é neutra de concepções ideológicas, e nem poderia de deixar de sê-la, uma vez que ele se embasa em diferentes concepções culturais e filosóficas. No entanto, no que concerne a arte (música), a primeira coisa que nos chama a atenção não é seu aspecto interno (ideologia), mais sim seus aspectos exteriores tais como: arranjo musical, atmosfera, sincronia etc. Aspectos estes que estão intrinsecamente relacionados à emoção. Assim, quando ouvimos uma determinada música e dela gostamos sem atentar para os seus aspectos internos (primeiro contato), significa que estamos interagindo com ela, portanto a questão ideológica torna-se secundária. E somente a partir de sucessivas apreciações de uma determinada música que os aspectos internos (ideologia) e externos (desencadeadores de emotividade) se complementem, contudo não se tornam indissociáveis.
Texto produzido com o intuito de mostrar o que realmente é o Black Metal para todos os leitores do Blog The Revolutions. Obrigado.

Texto de Spectrum Hagen
Edição Geral de Helielson Marcondes e Wellington Holanda

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Queen: O reinado continua


Sem dúvidas nenhuma, quatro gênios, Queen era simplesmente “a banda”, não só por causa do seu lendário vocalista Freddie Mercury. Queen inovou o rock com suas músicas com refrões expressivos e Backing Vocals inigualáveis e emplacou inúmeros sucessos ao longo de sua história. Outra marca registrada era a sua energia no palco. O Queen fez ótimos discos em estúdios em sua época, tanto que uns dos principais discos, foi considerado como o uns dos mais caro da história do Rock N’ Roll, porém, a banda se sentia bem, em seus shows eles fazia o público participar, todos os integrantes era grandes músicos e compositores de musica erutida, isso fica bem claro nos clássicos “Bohemiam Rhapsody” e “Somebody to love”. Além de que o Queen tinha um personagem que fazia a diferença “Freddie Mercury”, o cantor e pianista era também o mais polêmico. Primeiro era bissexual assumido, tinha personalidade forte e demonstrava sempre a sua alto estima elevada.
Com a perca do ídolo do Rock em 1991, Queen deu uma recaída, embora depois de um tempo, já está de volta e com todo gás. Agora com Paul Rodgers nos vocais, sob o nome de Queen + Paul Rodgers, idéia do próprio Paul em respeito a Freddie Mercury. Apesar de ser, de fato, o novo vocalista do Queen, Paul tem em mente que Freddie é insubstituível, mesmo sendo Paul uma grande inspiração para ele. Sem John Deacon, que decidiu ficar com a família a sair em turnê, o Queen está circulando o globo fazendo inúmeros shows. “A voz”, como já foi conhecido Rodgers, empenha muito bem seu trabalho, procurando mostrar sua própria identidade nas linhas vocais originalmente registradas por Mercury. O Queen agora compõe e sai em turnê e um álbum é previsto para breve. Até lá, ficamos com os shows, as recordações e as expectativas de um material de qualidade para quem tem currículo tão bom quanto Rodgers e o Queen.


Texto de: Rafael Sena e Wellington Holanda
Edição Geral de: Emerson Leandro

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